quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

O Quadro-Negro

"Mas tenho-vos dito isto, a fim de que,quando chegar aquela hora, vos lembreis de que já vo-lo tinha dito" - Jesus.

(João,Cap.16 vv. 4)

Referia-se Jesus aos próprios testemunhos, entretanto, podemos igualmente aplicar-lhe os divinos conceitos a nós mesmos, desencarnados e encarnados.
Cada discípulo terá sua hora de revelação do aproveitamento individual.
As escolas primárias não dispensam o tradicional quadro - negro, destinado às demostrações isoladas do
aluno.
À frente do professor consciencioso, o aprendiz mostrará quanto lucrou, sem os recursos do plágio afetuoso, entre companheiros.
Sobre a zona escura, o giz claro definirá, fielmente, a posição firme ou insegura do estudante.
E não será isto mesmo o que se repete na escola vasta do mundo? O homem, nas lutas vulgares, poderá socorrer-se, indefinidamente, dos bons amigos.
O Pai permite semelhantes contactos para que as oportunidades de aprender se lhe tornem irrestritas; no entanto, lá vem " aquela hora" em que a criatura deve tomar o giz alvo e puro das realizações espirituais, colocando-se junto ao quadro- negro das provas edificantes.
Alguns aprendizes fracassam porque não sabem multiplicar os bens , nem dividi-los. Ignoram como subtrair a luz das trevas, somam os conflitos e formam equações de ódio e vingança. Esquecem-se de que Jesus salientou o amor, por máxima glória, em todas as situações do apostolado evangélico e que, mesmo na cruz, depois de receber os fatores da injúria, da perseguição, da ironia e do desprezo, somo-os na tábua do coração, extraindo a divina equação de serenidade, entendimento e perdão.
Oh! vós que ides ao quadro-negro das atividades terrestres, abandonai o giz escuro da desesperação !Escrevei em caracteres de luz o que aprendestes do Divino Mestre,revelai
o próprio valor. Lembrai-vos que instrutores benevolentes
e sábios vos inspiram as mãos.
Abençoai o quadro-negro que vos pede o giz de suor e lágrimas, porque junto dele podereis conquistarr o curso maior !


Do livro Vinha de Luz -

( psicografia de Chico Xavier)

cap. 114.

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