quinta-feira, 18 de outubro de 2007

Transcomunicação Instrumental-TCI

Em 1959, na Suécia, Friedrich Jürgenson, gravando canto de pássaros, espantou-se ao ouvir coisas estranhas em meio à gravação. De começo, eram barulhos, sinais acústicos, trechos de frases. Depois, eram vozes de pessoas falecidas, que falavam com ele e respondiam perguntas. As falas eram curtas e, por vezes, sem sentido.

Jürgenson passou então a realizar as mais diversas experimentações e pesquisas até convencer-se de que eram mesmo espíritos que estavam se comunicando. Foi quando decidiu apresentar seus trabalhos a cientistas, técnicos em informática, parapsicólogos e jornalistas. Em 1964 publicou seu primeiro livro Les voix de l’Univers.

Esse foi apenas o primeiro passo nas pesquisas de TCI - Transcomunicação Instrumental. Na Europa e nos Estados Unidos, cientistas e estudiosos passaram a desenvolver pesquisas, construir aparelhos e utilizar técnicas que foram ampliando as possibilidades de comunicação, que hoje acontecem através de computadores, radio, fax, telefone, e com som e imagem por aparelhos de tv.

Em 1980, enquanto ocorriam os funerais de Jürgenson, um transcomunicador recebeu ordem mental para ligar a tv, sintonizá-la num canal inexistente e preparar-se para fotografar. Após vários minutos de espera, repentinamente surgiu um clarão no canto da tela e aos poucos foi-se formando a imagem de Jürgenson. As fotos dessa impressionante seqüência foram publicadas no jornal Folha Espírita, juntamente com o relato, pelo conhecido cientista brasileiro, falecido recentemente, Dr. Ernane Guimarães Andrade.

Padre François Brune

O sacerdote católico francês, François Brune, é da ordem de S. Sulpício. Poliglota e com vasta cultura, tanto teológica, quanto nos mais diversos segmentos do conhecimento humano, há vários anos interessava-se pelas Experiências nas Fronteiras da Morte. Em 1987 conheceu, em Luxemburgo, o casal de pesquisadores de TCI, Jules e Maggy Harsch-Fischbac, que conseguiam contato com os espíritos (voz e imagem), através de aparelhos eletrônicos.

Padre Brune, então, diante das evidências que foi encontrando, decidiu-se a também pesquisar esse fenômeno, analisando todas as possibilidades, desde manifestações do inconsciente (coletivo ou individual), fraudes, até interferência de emissoras de rádio ou televisão, e acabou concluindo (como os demais pesquisadores) tratar-se realmente de “mortos” ou espíritos. E estes ajudavam, emitindo frases compostas por diversas línguas, para asseverar não tratar-se de emissoras de rádio da Terra, como esta, dirigida aos pesquisadores presentes:

"Tacha, Raudive. Tev de Gratulation Konci! Pekainis. Tev nav ko eilt, Konsta".

Essa frase contém uma mistura de sueco, inglês, um dialeto da Letônia e alemão, e significa: -" Obrigado Raudive. Parabéns para você Konst. Você precisa se apressar".

Mas a comunicação entre dimensões diferentes pela TCI não é tão simples quanto parece. Além de muitas outras, há dificuldades relacionadas à freqüência e, pelo que os espíritos dizem, a uma diferença no próprio fluxo do tempo. Em certos tipos de TCI eles elaboram as vozes utilizando-se dos ruídos do ambiente, ou melhor, dão forma audível na dimensão material ás próprias vozes e, para isso, há necessidade de muita preparação.

Padre Brune, falando sobre uma sessão de TCI em Luxemburgo, diz:

“Jules sintonizara o rádio entre duas emissoras, de que ouvíamos apenas um chiado. Maggy chamava, alternadamente, em francês e em alemão uma série de interlocutores (espíritos que habitualmente comunicavam-se com eles). Pouco a pouco, sobre o ruído que servia de fundo, outros sons começavam a se fazer ouvir, inicialmente pouco distintos. A frase já havia começado. O início era incompreensível. Mas repentinamente, a voz soou de forma clara:

“... um substrato imaterial, ou qualquer que seja o nome que lhe dêem, “princípio. alma, espírito”, uma parcela de eternidade escapa da destruição. A infelicidade, hoje, é que as pessoas têm medo da morte.”

O texto, na íntegra, assim como também todo o desenrolar das pesquisas de Padre Brune, encontram-se no seu livro, Linha Direta do Além.

Em 1994, em Fortaleza, padre Brune, servindo-se de um pequeno gravador, reproduziu esse texto e vários outros para o grande auditório que acorrera à conferência. A voz do espírito, falando em francês, estava perfeitamente audível e ali, naquele momento, com aquelas palavras vindas do além, apresentadas por um sacerdote carregado de títulos e altamente respeitado no seio da sua Igreja, firmava-se a convicção de que somos viajores da eternidade, que a vida não morre, e que os nossos entes mais caros que partiram para a “grande viagem” não se finaram, mas estão vivos em outras dimensões de vida, e até podem comunicar-se conosco.

E o simpático sacerdote, depois de ter falado das maravilhas do mundo espiritual em suas dimensões superiores, narradas pelos espíritos, concluiu, perguntando com ar brincalhão:

“O que estamos nós esperando para morrer?”

No livro Linha Direta do Além, padre Brune detalha um fato pioneiro da TCI, envolvendo diretamente a Igreja. Conta que o primeiro caso de voz gravada foi obtido em Milão, no laboratório de física experimental da Universidade Católica, quando o padre Agostino Gemelli, físico de renome e fundador da Universidade, então Presidente da Academia Pontifícia, realizava experimentos juntamente com o padre Pellegrino Ernetti. Padre Gemelli ouviu a voz de seu próprio pai gravada em fita cassete, fazendo comentário sobre uma observação que ele fizera ao padre Ernetti. Ambos levaram o fato e a gravação ao conhecimento do Papa Pio XII, que os teria tranqüilizado, ao considerar que esse fenômeno é do domínio da ciência, estimulando-os a prosseguir, dizendo que esse fato “poderá, talvez, marcar o início de um novo estudo científico que virá a confirmar a fé no além”.

Mas não é fácil acordar os vivos para a realidade da vida espiritual, diz Brune.

E lembramos o quanto a própria Igreja mantém a respeito de fenômenos insólitos ocorridos em seu seio, um silêncio sepulcral.

As pesquisas sobre Transcomunicação Instrumental – TCI têm despertado a atenção de vários meios científicos, e grande parte dos que as realizam em condições laboratoriais, são da área da Física, Engenharia Eletrônica e especialistas em Processamento de Sinais, com suporte da Matemática.

Também há núcleos de TCI que se ocupam em atender pedidos, principalmente de mães que perderam filhos e buscam desesperadamente contato com eles.

É verdade que em todos os terrenos sempre há fraudadores e pode haver enganos, mas quando muitos pesquisadores sérios se ocupam em investigar um fato, afirmando sua veracidade, e quando ele nos toca com os dedos da esperança... Só nos cabe dizer: “Graças a Deus”!

Associação Nacional de Transcomunicadores

A pesquisadora brasileira, Sonia Rinaldi, autora de vários livros, foi quem traçou, no Brasil, o primeiro projeto de cunho científico que busca comprovar a realidade da sobrevivência após a morte física, tendo como base a TCI.

Esse projeto conta hoje com mais de 1.000 experimentadores e, conforme afirmam, os resultados obtidos em áudio, aqui, representam um dos melhores do mundo, tendo chegado à recepção de diálogos longos e de alta qualidade, surpreendendo a todos, a começar pelos cientistas que participaram dos estudos, vindo a desaguar em revelações inesperadas.

Sonia é fundadora da Associação Nacional de Transcomunicadores e, em 1997 fundou, junto com pesquisadores mundialmente reconhecidos, o GAIT-Global Association of Instrumental Transcommunication, com sede nos Estados Unidos.

Segundo Sonia, somente mediante o endosso da Ciência é que o Espírito poderá deixar os domínios da Religião e entrar no que é da Natureza, sem misticismo ou fantasia.

No livro Contatos Interdimensionais (Ed. Pensamento, ano 2.000) Sonia relata grande número de ocorrências de TCI obtidos no Brasil, todos documentados com fotos, entrevistas, etc., e todas as possíveis hipóteses debatidas à exaustão.

Quanto ao padre François Brune, encerrando seu livro Linha Direta do Além, afirma:

“Estou verdadeiramente convencido de que, com a transcomunicação instrumental, dispomos de novos meios, fantásticos, que nos garantem nossa sobrevivência após a morte.”

No livro “Os mortos nos falam”, lamenta:

«O mais escandaloso é o silêncio, o desdém, até mesmo a censura exercida pela Ciência e pela Igreja, a respeito da descoberta inconteste mais extraordinária de nosso tempo: o após-vida existe e nós podemos nos comunicar com aqueles que chamamos de mortos.”

"Eu vim para que todos tenham vida,vida em abundância"- Jesus.

Ver também:

www.transcomunicacao.com

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