Somos livres para escolher
mas, prisioneiros das consequências.
quinta-feira, 29 de novembro de 2007
Hernani Guimaraes Andrade
O maior pesquisador científico do espiritismo contemporâneo, professor Hernani Guimarães Andrade, regressou à Pátria espiritual na manhã do dia 25 de abril de 2003, na cidade de Bauru, SP.
Seu sepultamento ocorreu no dia seguinte às 9 horas.
Realizou um trabalho árduo no campo da pesquisa nas áreas da Parapsicologia, Psicobiofísica, (TCI, transcomunicação instrumental comunicação com mentes extra-corpóreas através de aparelhos eletrônicos), sendo o autor mais citado no Brasil e exterior.
De personalidade firme, argumentação ponderada e cientificamente consistente, sempre soube transitar com fidelidade ímpar, em suas investigações, através do tríplice aspecto da Doutrina Espírita: filosofia, ciência e religião.
Foi fundador do Instituto Brasileiro de Psicobiofísica, IBPP, cujos trabalhos talvez sejam mais reconhecidos no exterior do que no Brasil, ajudou a formar a primeira turma de Pós-Graduação do Grupo de Pesquisas Psicobiofísicas da USP, em lato senso, no campo da integração Cérebro-Mente-Corpo-Espírito.
Legou ao movimento espírita inúmeras obras, todas frutos de exaustivas pesquisas e também de sua farta correspondência com pesquisadores e associações científicas do exterior.
quarta-feira, 28 de novembro de 2007
Minutos de Sabedoria
Sabemos que é difícil manter-se calmo diante de certas pessoas, que já chegam irritadas,
que são exigentes e não mantêm uma linha de boa educação.
No entanto, é nesses casos que se deve evidenciar nossa virtude de calma e paciência.
Controle seus nervos, e procure compreender e servir com amor."
Autoria: Carlos T. Pastorino
A Viagem
para você...
Um olhar especial, de alguém especial de distantes
origens...
Um olhar de um justo coração que pulsa só a vida,
que sorri porque ama plenamente sem julgamentos,
preconceitos, nem distinções.
Hoje, como ontem, longe desses céus,
há um encantado olhar só para você...
e nesse olhar vai para você a magia da luz,
a simplicidade do perdão,
a força para comungar uma vida.
Hoje, de algum lugar dentro de você,
alguém que já o amou muito,e ainda o ama,
diz para você que valeu a pena ter estado
nestas terras, sob estes céus, falando de paz,
união, amor, perdão.
Poder sentir a força que faz você sorrir
e continuar o caminho...
que um dia aquele doce olhar iniciou para você.
Tudo isso, só para você saber que a vida continua...
E que a morte, é uma viagem
(desconheço a autoria)
segunda-feira, 26 de novembro de 2007
A Mente en Ação
Mais graves que as viroses habituais são aquelas que têm procedência no psiquismo desvairado.
O tédio é resultado da ociosidade costumeira da mente acomodada e preguiçosa.
Vives consoante pensas e almejas. Consciente ou inconscientemente.
Conforme dirijas a mente, recolherás os resultados.
Possuis todos os recursos ao alcance da vontade.
Canalizando-a para o bem ou para o mal, fruirás saúde ou doença.
Franco, Divaldo Pereira. Da obra: Momentos de Felicidade. Ditado pelo Espírito Joanna de Ângelis
sábado, 24 de novembro de 2007
A Necessidade do Esforço
Conta-se que, no princípio da vida terrestre, o alimento das criaturas era encontrado como oferta da Divina Providência, em toda parte.
Em troca de tanta bondade, o Pai Celeste rogava aos corações mais esforço no aperfeiçoamento da vida.
O povo, no entanto, observando que tudo lhe vinha de graça, começou a menosprezar o serviço.
O mato inútil cresceu tanto, que invadia as casas, onde toda a gente se punha a comer e dormir.
Ninguém desejava aprender a ler.
A ferrugem, o lixo e o mofo apareciam em todos os lugares.
Animais, como os cães que colaboram na vigilância, e aves, como os urubus que auxiliam nas obras de limpeza, eram mais prestativos que os homens.
Vendo que ninguém queria corresponder à confiança divina, o Pai Celestial mandou retirar as facilidades existentes, determinando que os habitantes da Terra se esforçassem na conquista da própria manutenção.
Desde esse tempo, o ar e a água, o sol e as flores, a claridade das estrelas e o luar continuaram gratuitos para o povo, mas o trabalho forçado da alimentação passou a vigorar como sendo uma lei para todos, porque, lutando para sustentar-se, o homem melhora a terra, limpa a habitação, aprende a ser sábio e garante o progresso.
Deus dá tudo.
O solo, a chuva, o calor, o vento, o adubo e a orientação constituem dádivas d'ele à Terra que povoamos e que devemos aprimorar, mas o preparo do pão de cada dia, através do nosso próprio suor e da nossa própria diligência, é obrigação comum a todos nós, a fim de que não olvidemos o nosso divino dever de servir, incessantemente, em busca da perfeição.
Xavier, Francisco Cândido. Da obra: Pai Nosso. Ditado pelo Espírito Meime
08 de Maio/Dia da Cruz Vermelha
Quando tudo começou...
Um campo de batalha com milhares de soldados feridos, abandonados à própria sorte, por falta de assistência médica. Esta terrível visão, em junho de 1859, no campo de Solferino, Norte da Itália, inspirou no suíço Henry Dunant a certeza de que algo precisava ser feito. Este sentimento foi a semente da Cruz Vermelha. Naquele momento, ele mobilizou a população local para que o ajudasse a tratar os soldados de ambos os lados, dizendo a frase que se tornou mote da instituição: "Sono fratelli", ou "somos irmãos".
Três anos mais tarde, Dunant publicou o livro "Uma Recordação de Solferino", sugerindo que fossem constituídas sociedades de assistência em tempo de paz, com enfermeiros que tratassem dos feridos em tempos de guerra, e que estes voluntários fossem reconhecidos e protegidos por meio de um acordo internacional. Criou-se então o "Comitê Internacional para a Assistência aos Feridos", mais tarde renomeado para Comitê Internacional da Cruz Vermelha.
Um ano mais tarde, em 1863, os representantes de 16 países e quatro instituições filantrópicas reuniram-se em Genebra (Suiça) em uma Conferência Internacional, marcando a oficialização da Cruz Vermelha como uma instituição. Ainda faltava, no entanto, a garantia de que este serviço fosse reconhecido e respeitado internacionalmente. Com este objetivo, o governo suíço convocou uma Conferência Diplomática que se realizou em 1864, também em Genebra. Participaram os representantes de doze governos, que assinaram um tratado intitulado "Convenção de Genebra para o Melhoramento da Sorte dos Soldados Feridos nos Exércitos de Campanha", reconhecido como o primeiro tratado de Direito Internacional Humanitário.
Posteriormente, foram realizadas outras conferências, ampliando o direito básico a outras categorias de vítimas, como os prisioneiros de guerra. Esta decisão foi muito importante e deu novo impulso à Cruz Vermelha por ocasião da Segunda Guerra Mundial (1939 à 1945), repercutindo também no Brasil. A busca de paradeiro de parentes dos estrangeiros residentes no País tornou-se uma tarefa de grande importância.
Após a Segunda Guerra Mundial, uma conferência Diplomática adotou as quatro Convenções de Genebra de 1949, depois de reunir-se durante quatro meses.
Estas Convenções incluíam, pela primeira vez, disposições relativas à proteção de civis em tempo de guerra.
sexta-feira, 23 de novembro de 2007
Conhecereis a Verdade...
O livre arbítrio é a faculdade que permite ao homem edificar, conscientemente, o seu próprio destino, possibilitando-lhe a escolha, na sua trajetória ascensional, do caminho que desejar.
Limitado a princípio, vai-se expandindo à medida que o homem cresce em espiritualidade .
Quanto mais evoluído o ser, mais amplo o seu livre arbítrio, maior o seu direito de fazer certas escolhas, no campo da vida, assumindo assim, a pouco e pouco, o comando definitivo de sua ascensão .
Livre arbítrio e responsabilidade individual desenvolvem-se, simultaneamente, no aprendizado humano.
O homem de evolução primária tem o livre arbítrio limitado, restrito .
Equivale ao sentenciado que a lei pune, sem transigências, submetendo-o à reclusão onde melhor convenha aos interesses da lei e da sociedade.
A sociedade e a lei não confiam nele .
O homem de evolução mediana tem sua esfera deliberativa menos restrita.
Corresponde ao recluso que, submetido à disciplina dos códigos, recebe dos códigos certas concessões, geralmente atribuídas aos que, no cumprimento de suas penas, demonstram boa vontade e obediência, respeito e compreensão.
O homem evolvido é o ex-sentenciado, o que já se libertou e corrigiu .
Provas e expiações, disciplinações e corretivos foram-lhe o caminho para a libertação definitiva.
Nada mais deve à lei e colabora, na sociedade, para que se restaurem a justiça e a fraternidade, a harmonia e o progresso.
E livre para agir, porque discerne o bem do mal, a verdade da mentira, a luz da sombra.
Conhecendo a Verdade, a Verdade o fez livre.
De sua atuação resultam o trabalho e a prosperidade, o fortalecimento e a segurança das peças que constituem, que formam o maquinismo das coletividades .
Um dia, no curso dos milênios, o nosso livre arbítrio se harmonizará plenamente com a Verdade Total, com as deliberações superiores .
Nesse dia saberemos executar, com fidelidade, o pensamento do Cristo, Mestre e Senhor Nosso.
Nesse dia, do qual ainda distamos muito, diremos com o apóstolo da gentilidade(Paulo-Saulo de Tarso): "Não sou eu quem vive, mas o Cristo que vive em mim."
Tal se dará quando tivermos superado as imperfeições.
Quando nos integrarmos, em definitivo, pelo coração e pela inteligência, nos preceitos morais e fraternistas do Evangelho.
Sem aquisições elevadas, com base nos ensinos do Celeste Enviado, a liberdade nos leva a quedas e fracassos, que redundam, geralmente, em clamorosos débitos e amargas expiações.
Abusando da força - esmagamos os fracos .
Exorbitando do poder, através da liberdade mal dirigida - oprimimos os humildes.
Utilizando mal a inteligência - confundimos os menos esclarecidos.
Se o livre arbítrio é faculdade que se origina, em princípio, de aquisições intelectivas, o coração bem formado contribuirá, sem dúvida, para que seja ele exercido segundo os padrões da moral e da fraternidade, garantindo, no Grande Porvir, o triunfo do Espírito Imortal.
O livre arbítrio do homem não evoluído é como um espelho que o lodo das imperfeições desnatura, por algum tempo.
O livre arbítrio do homem de evolução mediana é como uma madrugada que espera o beijo do Sol.
O livre arbítrio do homem evolvido - do que se libertou da ignorância - é como a face tranqüila de um lago, onde se refletem, no esplendor de sua radiosidade, os luminosos raios do astro-rei.
Extraído do livro Estudando o Evangelho - À Luz do Espiritismo - FEB
segunda-feira, 19 de novembro de 2007
Não basta ver
A atitude do cego de Jericó representa padrão elevado a todo discípulo sincero do Evangelho.
O enfermo de boa-vontade procura primeiramente o Mestre, diante da multidão. Em seguida à cura, acompanha Jesus, glorificando a Deus. E todo o povo, observando o benefício, a gratidão e a fidelidade reunidos, volta-se para a confiança no Divino Poder.
A maioria dos necessitados, porém, assume posição muito diversa. Quase todos os doentes reclamam a atuação do Cristo, exigindo que a dádiva desça aos caprichos perniciosos que lhes são peculiares, sem qualquer esforço pela elevação de si mesmos à bênção do Mestre.
Raros procuram o Cristo à luz meridiana; e, de quantos lhe recebem os dons, raríssimos são os que lhe seguem os passos no mundo.
Daí procede a ausência da legítima glorificação a Deus e a cura incompleta da cegueira que os obscurecia, antes do primeiro contacto com a fé.
Em razão disso, a Terra está repleta dos que crêem e descrêem, estudam e não aprendem, esperam e desesperam, ensinam e não sabem, confiam e duvidam.
Aquele que recebe dádivas pode ser somente beneficiário.
O que, porém, recebe o favor e agradece-o, vendo a luz e seguindo-a, será redimido.
É óbvio que o mundo inteiro reclama visão com o Cristo, mas não basta ver simplesmente; os que se circunscrevem ao ato de enxergar podem ser bons narradores, excelentes estatísticos, entretanto, para ver e glorificar o Senhor é indispensável marchar nas pegadas do Cristo, escalando, com Ele, a montanha do trabalho e do testemunho.
EMMANUEL (VINHA DE LUZ)
sábado, 17 de novembro de 2007
Se Quiseres
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Ainda que te sintas anulado pelos obstáculos desse ou daquele Emmanuel (Do livro Sentinelas da Luz, de Francisco Cândido Xavier - Espíritos Diversos |
quinta-feira, 15 de novembro de 2007
Mensagem de Abrahan Lincoln
Oração para os Homens que Dirigem o Povo
"Não criarás a prosperidade se desestimulares a poupança"
"Não fortalecerás os fracos se enfraqueceres os fortes"
"Não ajudarás o assalariado se arruinares aqueles que o pagam"
"Não estimularás a fraternidade humana se alimentares o ódio de classes"
"Não ajudarás os pobres se eliminares os ricos"
"Não poderás criar estabilidade permanente baseada em dinheiro emprestado"
"Não evitarás as dificuldades se gastares mais do que ganhas"
"Não fortalecerás a dignidade e o ânimo se subtraíres ao homem a iniciativa e a liberdade"
"Não poderás ajudar os homens de maneira permanente se fizeres por eles aquilo
que eles podem e devem fazer por sí próprios"
Fascinação
Seria o mesmo que eu agora entrar em transe e receber um espírito. Para que esse exibicionismo desnecessário?
Os espíritos bons têm as suas ocupações e não podem estar como capatazes, ao nosso lado governando os servidores. Daí a fascinação é perigosa porque o médium fascinado não se dá conta.
Tudo que ele faz é melhor do que os outros poderiam fazer... é diferente dos outros... é superior... Se toca em algum lugar aquele lugar reluz... Então a fascinação é um grande escolho à mediunidade.
Quando encontrarmos a pessoa nessa fase é um ato de caridade dizer-lhe que volte a ler o capítulo 23 de "O Livro dos Médiuns". Dizer-lhe que é uma coisa natural que todos nós passamos, basta que mudemos de humor para que atraiamos espíritos equivalentes.
Eu me recordo que havia psicografado e publicado o livro “Messe de Amor”. Este livro foi traduzido ao Espanhol em 1965 por Juan Durant. E ele me mandou o livro pedindo que Joanna de Ângelis desse o prefácio. Eu então pedi a ela em uma das nossas reuniões mediúnicas. Nessa mesma reunião em desdobramento, e ao lado dos espíritos, acompanhando a reunião, ela disse-me que não iria escrever o prefácio e que tinha convidado o nobre espírito Amália Domingos Soller para que ela prefaciasse a obra. Convidou-me então a recebê-la à porta. Chegando lá, observei que uma claridade oscilante aproximava-se, como se alguém viesse carregando uma lanterna, que a luz avançava e retrocedia. Então subitamente apareceu-me um espírito de uma beleza incomum. Trajava-se à espanhola do século dezessete. Aproximou-se e nesse momento, Joanna disse-lhe: - "Veneranda amiga, gostaria de lhe apresentar o médium através do qual a senhora vai escrever". Ela estendeu-me a mão e eu curvei-me para beijá-la. Entramos os três e vi que ela dobrou-se sobre o meu corpo, tomou-me o braço e começou a escrever. Do meu braço saiam fluidos luminíferos e a medida que ela escrevia, o papel ficava com miríades de pequeninas estrelas,a ponta do lápis parecia portadora de energia estranha, que não obstante escrever com um lápis Faber número 1, a letra era prateada. Ao terminar, despediu-se e fomos levá-la até a porta. Terminada a reunião, voltei ao normal e fui ler a mensagem. Ela escreveu em espanhol. Fiquei tão comovido naquela noite que voltei-me para Joanna e disse-lhe: - Eu já posso "receber" Amália Domingos Soller!? Ela então respondeu-me: - "Não pode não senhor! Ela veio por misericórdia... Portanto não aguarde uma volta tão cedo!
Por enquanto você vai ficar mesmo é com os sofredores do seu tipo para baixo, o que já é uma grande coisa. Já é merecimento sintonizar com eles...".Assim Joana tirou a minha presunção antes de começar. Ela cortou logo. Toda vez que uma entidade generosa vinha e vem escrever, Joana pede-me que fale com naturalidade sobre a identidade do espírito, sem alarde. Que os outros se espantem, mas eu não. Mas às vezes eu sou muito emocional e quando vejo quem é o espírito escrevendo, fico louco que ele acabe só para dizer o nome. Eles então põem um pseudônimo (nome falso) tirando toda minha galanteria.”
Atendimento fraterno e a subjugação
"A subjugação é uma constrição que paralisa a vontade daquele que a sofre e o faz agir a seu mau grado. Numa palavra: o paciente fica sob um verdadeiro jugo.” (Allan Kardec, "O Livro dos Médiuns", capítulo 23, item 240).
Dentro das leis cármicas a subjugação não é expiatória (o indivíduo ter que passar pelo problema), exceto quando danifica a aparelhagem nervosa do sistema central do indivíduo. Mas se a pessoa está subjugada, o espírito subjugador pode ser orientado nas sessões especializadas, e arrependendo-se, liberta aquele que aflige e o indivíduo se recupera. Allan Kardec conta um exemplo no capítulo 23 de "O Livro dos Médiuns", onde um rapaz, toda vez que via uma moça bonita, caia de joelhos e fazia-lhes declarações de amor... Era um caso curioso de obsessão física. Eu observo em algumas das nossas reuniões, que os amigos que trabalham no atendimento fraterno - o atendimento fraterno, instituído nas casas espíritas. Esclarecido e estimulado pelo grupo que faz o Projeto Manoel Philomeno de Miranda, da cidade do Salvador, Bahia, tem como finalidade atender aqueles que se encontram problematizados e que buscam a orientação da Doutrina Espírita.
É uma equipe composta de companheiros conhecedores do Espiritismo e com experiência na área do comportamento humano - que durante a semana estiveram em contato com os sofredores, obsessos, doentes, acabam levando essas entidades para o trabalho mediúnico, providencia esta tomada pelos benfeitores espirituais. Algumas dessas entidades comunicam-se e são doutrinados. Quando eles desistem da perseguição e são conduzidos a uma estância superior, o paciente, onde estiver, fica bem, melhora, ainda mesmo em situação de subjugação.
Pessoas que me dão nomes e nós levamos para o trabalho mediúnico. Lá se apresentam os seus obsessores e são esclarecidos e as suas vítimas logo melhoram. Só que eles não vêm dizer que melhoraram. Elas virão depois quando acontecer outra vez.
Daí a subjugação pode ser eliminada.“
Escrito por - Divaldo P. Franco
Revista Cristã de Espiritismo
quarta-feira, 14 de novembro de 2007
É preciso algo fazer para erradicá-la.
#
Indubitavelmente, as medidas de repressão, mantidas pelos dispositivos
legais do mundo, são recursos que a limitam, entretanto, nós todos, - os
espíritos encarnados e desencarnados, - com vínculos na Terra, podemos
colaborar na solução do problema.
#
Compadeçamo-nos dos irmãos envolvidos nas sombras da delinqüência, a fim
de que se nos inclinem os sentimentos para a indulgência e para a
compreensão.
#
Tanto quanto puderes, não participes de boatos ou de julgamentos
precipitados, em torno de situações e pessoas.
#
Silencia ante quaisquer palavras agressivas que te forem dirigidas, onde
estejas, e segue adiante, buscando o endereço das próprias obrigações.
#
Não eleves o tom de voz, entremostrando superioridade, à frente dos
outros.
#
Não te entregues à manifestações de azedume e revolta, mesmo quando
sintas, por dentro da própria alma, o gosto amargo dessa ou daquela
desilusão.
#
Respeita a carência alheia e não provoques os irmãos ignorantes ou
infelizes com a exibição das disponibilidades que os Desígnios Divinos te
confiaram para determinadas aplicações louváveis e justas.
#
Ao invés de criticar, procura o lado melhor das criaturas e das
ocorrências, de modo a construíres o bem, onde estiveres.
#
Auxilia para a elevação, abençoando sempre.
#
Lembra-te: o morrão aceso é capaz de gerar incêndios calamitosos e, às
vezes, num gesto infeliz de nossa parte, pode suscitar nos outros as
piores reações de vandalismo e destruição.
Xavier, Francisco Cândido. Da obra: Atenção.
Ditado pelo Espírito Emmanuel.
16a edição. Araras, SP: IDE, 1997.
terça-feira, 13 de novembro de 2007
Retornou assim, ao Mundo Espiritual, uma das mais respeitáveis médiuns do Movimento Espírita Brasileiro, Yvonne do Amaral Pereira, às 22 horas do dia 9 de março daquele ano, após um longo período de atividades na causa espírita.
Nascida na antiga Vila de Santa Tereza de Valença, atual Rio das Flores, no Sul fluminense, no dia 24 de dezembro de 1900, familiarmente, atendia pelo nome afetivo de Tuti.
Aos 5 anos de idade, não somente via, mas conversava com os espíritos. Aos 12 anos, colocaram-lhe nas mãos a obra “O Evangelho Segundo o Espiritismo”, que ela passaria a ler diariamente.
Aos 13 anos, escrevia com desenvoltura e estudava sozinha, alcançando as horas da madrugada. Sua vida é uma epopéia de renúncias. Desejava estudar piano e chegou a dedilhar o teclado. Mas, a pobreza de seus pais lhe impediu o acesso aos estudos que a pudessem habilitar à prática musical.
Desejava tornar-se professora, mas por dificuldades econômicas, também não lhe foi possível freqüentar o Curso Normal, que almejava.
Lia autores nacionais e internacionais, como Bernardo Guimarães, José de Alencar, Goethe e Conan Doyle, ilustrando-se de contínuo.
Os trabalhos em prosa e verso que escreveu, sob a tutela espiritual de Roberto de Canalejas (espírito), desde os 12 anos, foram publicados na imprensa mineira, paulista e fluminense, em jornais diversos. Posteriormente, a Revista Reformador da Federação Espírita Brasileira igualmente os publicou.
Mais tarde, em período compreendido entre 1963 e 1982, Yvonne adotou o pseudônimo de Frederico Francisco e publicou notáveis escritos na mesma Revista.
Yvonne, além de médium psicofônica, psicógrafa, gozava das faculdades mediúnicas de desdobramento, materialização e de curas. Nas localidades onde viveu, sempre deu a sua contribuição nos Centros Espíritas, como bibliotecária, secretária, vice-presidente, evangelizadora, palestrante.
Durante 44 anos, subiu à tribuna espírita, em cinco das seis cidades em que residiu.
Deixou-nos 12 incomparáveis obras mediúnicas, da autoria dos Espíritos Bezerra de Menezes, Léon Tolstoi, Camilo Castelo Branco, Charles, a saber: a trilogia de romances - Nas voragens do pecado, O cavaleiro de Numiers, O drama da Bretanha, onde são retratadas as lutas redentoras de diversos personagens, sendo Yvone mesma uma delas;
Amor e Ódio - romance que narra a
vida de um ex-discípulo de Kardec, Gaston de Saint-Pierre e que dele recebeu O Livro dos Espíritos, na época em que surgiu essa obra;
Sublimação - histórias comoventes, onde o enfoque maior é o suicídio, com todas as suas implicações morais e suas conseqüências dolorosas;
Ressurreição e Vida - contos variados que se desenrolam na Rússia dos Czares, em aldeias da Itália e na Espiritualidade, com evocações inclusive da Galiléia dos tempos apostólicos;
A tragédia de Santa Maria - romance de fatos ocorridos no Brasil, em uma fazenda de cana-de-açúcar, ao sul do Estado do Rio de Janeiro, no século XIX. Dos fatos narrados, Bezerra de Menezes, ainda encarnado, participa;
Nas telas do infinito - que comporta duas histórias, tendo como cenário a Europa e o nosso país;
Dramas da obsessão - obra que esclarece sobre a realidade dos fatos relacionados com a obsessão, em duas histórias, uma delas com participação da própria médium, na tarefa de orientação aos espíritos obsessores;
Devassando o invisível e Recordações da mediunidade - relatos das experiências mediúnicas de Yvonne, sob o amparo dos Espíritos Charles e Bezerra.
Memórias de um suicida - obra prima da literatura mediúnica no Brasil. Com suas 568 páginas, é um libelo contra o tresloucado ato do suicídio. Narra desde as tragédias que se desenvolvem no Vale dos Suicidas ao amparo maternal de Maria de Nazaré, no Hospital que traz seu nome, na Espiritualidade, tanto quanto a tarefa anônima da desobsessão nas Casas Espíritas.
No ano de 1979, nos meses de setembro a dezembro, a Revista Reformador publicou substancioso texto de Yvonne, onde ela narra algumas de suas experiências reencarnatórias, que culminam na encarnação que findou no Brasil, no ano de 1984.
A Societo Lorenz, no ano 2000, sintetizou em um livreto os quatro artigos, que chegaram a ocupar as páginas do jornal Mundo Espírita, e o publicou com o título Um caso de reencarnação - Eu e Roberto de Canalejas.
Vinte anos se passaram. Não podemos dizer: vinte anos sem Yvonne, pois que a valorosa médium deixou as paragens terrenas para prosseguir em outra dimensão a tarefa em tão boa hora iniciada.
Yvonne do Amaral Pereira deixou-nos um belo legado; obras que precisam e merecem ser divulgadas, sejamos nós os multiplicadores dessas bençãos!
Agora está em nossas mãos!!!
Informações Colhidas na Internet
domingo, 11 de novembro de 2007
Andrew Jachson Davis
Nasceu no dia 11 de agosto de 1826, nas margens do rio Hudson, nos Estados Unidos da América do Norte, e desencarnou em 1910, com a idade de 84 anos.
Jackson Davis descendia de família humilde. Sua faculdade mediúnica desabrochou quando tinha apenas 17 anos. Primeiro, desenvolveu a audiência. Ouvia vozes que lhe davam bons conselhos. Depois, surgiu a clarividência, tendo notável visão, quando sua mãe morreu. Viu ele uma belíssima região muito brilhante, que supôs fosse o lugar para onde teria ido sua mãe. Mais tarde, manifestou-se outra faculdade muito interessante e muito rara: a de ver e descrever o corpo humano, que se tornava transparente aos seus olhos espirituais. Dizia ele que cada órgão do corpo parecia claro e transparente, mas se tornava escuro quando apresentava enfermidade.
Não é de se admirar que Davis descrevesse a constituição anatômica do ser humano, pois já Hipócrates, o pai da Medicina, dizia: "A alma vê de olhos fechados as afecções sofridas pelo corpo".
Na tarde de 6 de março de 1844, deu-se, com Davis, um dos mais extraordinários fenômenos, o do transporte. Foi ele tomado por uma força estranha que o fez voar da cidade de Poughkeepsie a Catskill, cerca de quarenta milhas de distância.
Naquela época, não se sabia explicar esse fenômeno, porquanto os fatos dessa natureza ainda eram desconhecidos.
Para nós, espíritas, o papel representado por Jackson Davis é de grande importância, pois começou a preparar o terreno para os grandes acontecimentos da Terceira Revelação.
Em suas visões espirituais viu quase tudo o que Swedenborg descreveu sobre o plano espiritual (abramos aqui um parêntese para dizer que, por ocasião do seu transporte às montanhas de Catskill, identificou Galeno e Swedenborg como seus mentores espirituais).
Em seu caderno de notas, encontrou-se a seguinte passagem datada de 31 de março de 1848:
"Esta madrugada, um sopro quente passou pela minha face e ouvi uma voz, suave e forte, a dizer: irmão, um bom trabalho foi começado – olha! surgiu uma demonstração viva. Fiquei pensando o que queria dizer aquela mensagem."
Ao que parece, este aviso fazia menção aos fenômenos de Hydesville, pois foi exatamente nessa data, numa sexta-feira, que se estabeleceu o início da telegrafia espiritual, através da menina Kate Fox.
quarta-feira, 7 de novembro de 2007
terça-feira, 6 de novembro de 2007
A Renovação Planetária
Chegamos a um momento da humanidade em que os valores morais e éticos gritam por socorro, a necessidade de um despertar de consciência nunca foi tão imperiosa como nesse momento.
O Brasil, como terra de culturas e crenças diversas, encontra-se numa espécie de confusão ideológica. Como uma verdadeira separação entre o “joio e o trigo”, vemos hoje avolumar-se uma grande quantidade de violência, insensatez, vícios em geral e muita falta de espiritualidade. Em contra partida, encontramos também um volume cada vez maior de pessoas buscando uma religião, atuando em serviços voluntários, meditando e preocupando-se com o seu país e com o mundo.
As menções sobre uma época de transformação são ditas desde as mais remotas religiões e seus profetas, passando por Jesus e mais recentemente na própria doutrina espírita. Muitos a consideram como o período do fim do mundo, para outros é uma grande oportunidade de vencer seus próprios obstáculos e conquistar algo que conscientemente não se sabe, mas sente que o momento é único.
Jesus preconiza uma época em que povos se levantarão contra povos, fome e pestes se alastrariam, mas não seria ainda o fim - segundo Jesus - o fim estaria próximo apenas quando a “Boa Nova” fosse ensinada para todos os povos. João através do Apocalipse nos revela uma espécie de luta entre o bem e o mau, na qual o vencedor ganhará a “Nova Jerusalém”. Os maias antigos, com o seu calendário lunar profetizam uma época de escuridão que será substituída por uma “Era de Ouro” a partir de 2012 da nossa época. Outros povos como os egípcios, sumérios e as antigas ordens esotéricas, fazem menções sobre uma época de transformações e renovação planetária.
A idéia de fim do mundo ficou marcada devido ao conceito errado envolvendo o “inferno” e a pouca compreensão da vida futura. O homem ainda presume que a matéria é o fator principal do universo e a idéia de mudanças climáticas e geológicas dá uma dimensão de sofrimento inimaginável.
Na parte final do apocalipse, João vê Jesus e seus anjos vindo juntamente com a “Nova Jerusalém” para a felicidade dos que venceram a grande batalha narrada no seu texto.
Muitos “cristãos” acreditam que a Nova Jerusalém estaria no Reino dos Céus e os vencedores seriam retirados desta terra, mas muitos esquecem que João estava em espírito, ou seja, estava fora de seu corpo, viu tudo por outro Plano. Além do mais, o próprio nome “Nova Jerusalém” pressupõe uma Jerusalém (Planeta) renovada.
Renovação planetária
Se não fosse assim, como justificar a promessa de Jesus no sermão do monte em que os pacíficos herdariam a terra e por que após a boa nova estar difundida para todos, o mundo acabaria?
A doutrina espírita, através da Gênese, codificada por Kardec, dentre tantas outras fontes, nos dá a noção exata do período que estamos passando.
Kardec nos diz no capítulo XVIII: “...Esse duplo progresso se cumpre de duas maneiras: uma lenta, gradual e insensível; a outra por mudanças mais bruscas, a cada uma das quais se opera um movimento ascensional mais rápido, que marca, por caracteres nítidos, os períodos progressivos da Humanidade. Esses movimentos, subordinados nos detalhes ao livre-arbítrio dos homens, são de alguma sorte fatais em seu conjunto, porque estão submetidos a leis, como aquelas que se operam na germinação, no crescimento e na maturidade das plantas; é por isso que o movimento progressivo, algumas vezes, é parcial, quer dizer, limitado a uma raça ou a uma nação, de outras vezes geral. O progresso da Humanidade se efetua, pois, em virtude de uma lei; ora, como todas as leis da Natureza são obra eterna da sabedoria e da presciência divina, tudo o que é efeito dessas leis é o resultado da vontade de Deus, não de uma vontade acidental e caprichosa, mas de uma vontade imutável. Quando, pois, a Humanidade está madura para vencer um degrau, pode-se dizer que os tempos marcados por Deus são chegados...”.
De forma acertada Kardec relaciona e compara a atual fase de transformação do Planeta que está subordinada a leis, ao processo de germinação e progresso de uma planta, ou seja, o amadurecimento da Humanidade. Talvez por isso Jesus afirma que o fim chegaria precedido pelo conhecimento da “Boa Nova” por todos os povos.
A nova ordem social
Ele continua dizendo: “...A fraternidade deve ser a pedra angular da nova ordem social; mas não há fraternidade real, sólida e efetiva, se ela não se apóia sobre uma base inabalável; esta base é a FÉ...”. Continua: “...Para que os homens sejam felizes sobre a Terra, é necessário que ela não seja povoada senão por bons Espíritos, encarnados e desencarnados... Tendo chegado esse tempo, uma grande imigração se cumprirá entre aqueles que a habitam; aqueles que fazem o mal pelo mal, e que o sentimento do bem não toca, não sendo mais dignos da Terra transformada, dela serão excluídos, porque lhe trariam de novo a perturbação... Eles irão expiar o seu endurecimento, uns nos mundos inferiores, os outros entre raças terrestres atrasadas... Serão substituídos por Espíritos melhores, que farão reinar, entre eles, a justiça, a paz, a fraternidade... A Terra não deve ser transformada por um cataclismo que aniquilaria subitamente uma geração, a atual desaparecerá gradualmente, e a nova lhe sucederá do mesmo modo, sem que nada seja mudado na ordem natural das coisas...” A afirmação de Jesus, de que os mansos herdarão a Terra se justifica nessa passagem do livro da Gênese. Kardec nos explica como o processo de renovação ocorrerá, de forma natural e gradual, como alias, já está acontecendo.
Kardec termina o capítulo com a seguinte advertência: “Os incrédulos rirão dessas coisas, e a tratarão por quimeras; mas digam o que disserem, eles não escaparão à lei comum; cairão a seu turno, como os outros, e, então, o que será deles? Eles dizem: Nada! Mas viverão a despeito de si mesmos, e serão, um dia, forçados a abrir os olhos.”
Ricardo Viana
Artigo publicado na Revista Cristã de Espiritismo, ed. 23.
Ao reproduzir o texto, favor citar o autor e a fonte.
segunda-feira, 5 de novembro de 2007
Diabetis: Abordagem Espiritual
(imagem:recantodalidia)
Drº Júpiter Silveira
Na opinião do médico espírita Júpiter Silveira, a diabetes pode fazer parte da programação reencarnatória do espírito para auxiliá-lo a ter uma vida mais disciplinada.
É possível que em encarnação passada ele tenha levado uma vida muito desregrada...
Os pacientes portadores do diabete melito tipo 1 desenvolvem esta doença na infância e na adolescência, como conseqüência de um ataque do sistema imunológico às células beta de seu pâncreas.A doença tem início abrupto, levando o paciente, na maioria dos casos, à internação hospitalar em estado de coma. Após a hospitalização, o paciente e sua família se defrontam com uma série de condutas que incluem dieta, exercícios físicos, aplicações de insulina, exames laboratoriais, testes de urina e sangue, visitas constantes ao médico, entre outras.
O paciente passa por diversas fases de entendimento e aceitação da doença, mas, após alguns anos, a maioria deles abandona as condutas preconizadas, só retornando a elas quando começam a aparecer as complicações: retinopatia, neuropatia, nefropatia etc
O estímulo para esses pacientes cumprirem as condutas propostas vem geralmente da pressão exercida pela família e pelo endocrinologista, isto é, a conduta lhe é imposta sem sua concordância. Como são espíritos muito inteligentes e sensíveis, mas extremamente indisciplinados, a anuência a essas condutas deveria ocorrer como conseqüência de seu entendimento do porquê da doença e do porquê da dor.
Objetivos
Temos tentado esclarecer o paciente, através de exposições sobre programação reencarnatória, que ele aceitou e/ou solicitou a possibilidade do diabete como aprendizado necessário para seu espírito, levando-o à compreensão de que a causa do diabete está nas dificuldades encontradas pelo espírito bem antes da lesão pancreática.Com o despertar que o esclarecimento lhe traz, abre-se em sua mente um campo novo de cogitações sobre a vida espiritual, sobre a imortalidade, levando-o a uma visão mais ampla da vida e desaparecendo a visão puramente organicista. O enfoque do diabete sai do pâncreas e vai para o espírito.Na medida em que seu entendimento se amplia e se aprofunda, o paciente se livra das pressões que lhe foram impostas e assume uma postura mais lúcida, mais equilibrada em relação a si mesmo. E isso se traduz através de uma aderência maior ao tratamento. Quantificamos essa aderência pela dosagem periódica da hemoglobina glicosilada, método hoje aceito mundialmente como o melhor para avaliar o controle do diabete.
Material e métodos
Convidamos, por ordem de chegada à clínica, dez pacientes jovens que não apresentassem complicações diabéticas secundárias, para participarem das exposições sobre a programação reencarnatória. Poderiam se fazer acompanhar dos pais.Perguntamos inicialmente a cada um onde estava dois anos antes de “entrar na barriga” de sua mãe. Como já comentamos, eles são jovens muito inteligentes, acostumados a dar respostas imediatamente. Nenhum deles soube responder, exceto um que é espírita. Insistimos com as perguntas: E há três anos? Quatro anos? Cinco anos antes de você entrar na barriga de sua mãe? Quem era você? Onde você estava?É extremamente curioso constatar que eles nunca tinham sequer cogitado sobre essa época de sua existência. Para eles também, a experiência é excitante. Mais tarde, eles comentam: “Eu nunca tinha pensado nisso. Como pode”?Gerada essa expectativa, passamos a discorrer sobre o Instituto da Reencarnação (Missionários da Luz). Informamos sobre o mundo espiritual, as cidades espirituais, a moradia dos espíritos, a verdadeira pátria espiritual. Entre outras coisas, esclarecemos que ali eles estavam adultos, mais maduros, emancipados, podendo ver as últimas reencarnações e cogitar o planejamento das próximas.Observando as últimas vivências, notaram que tinham falhado pela própria indisciplina, a qual continua sendo o traço marcante negativo de suas personalidades. Também reconheciam a extrema dificuldade em trabalhar as perdas. A indisciplina os tinha levado a falhar na conquista dos reais objetivos de uma reencarnação e o espírito, com toda sua bagagem, sente-se culpado pelo tempo perdido e pede o diabete como aprendizado, para que possa se disciplinar. Nada mais disciplinador do que o diabete melito: horário para levantar e para deitar, exercícios diários, alimentação na hora certa com as calorias certas, testes de urina, testes de sangue, aplicações de insulina várias vezes ao dia, consultas médicas. Tudo pelo resto da vida. E foi você quem pediu!
Os três projetos
No Projeto Biofísico, em conformidade com a genética dos futuros pais, são mostrados os mínimos detalhes físicos, como altura, cor da pele, cor dos olhos, beleza, fealdade e compleição física de seu futuro corpo, em diferentes planilhas para cada um de seus sistemas: neurológico, sistema músculo-esquelético, sistema endócrino etc. Após o mergulho no útero materno e o nascimento, os pais procuram dar continuidade a esse projeto, através de alimentação sadia, vitaminas, medicamentos, vacinas, esportes etc.Pelo Projeto Social, em sua programação reencarnatória também ficou sabendo sobre a família que teria, o acesso à cultura, a escolaridade, a possibilidade de cursar universidade, a profissão, as tarefas na sociedade etc. A continuidade desse projeto geralmente é assegurada pela família, que se empenha em lhe fornecer recursos para sua educação, instrução e formação profissional, mas quase sempre sob a ótica materialista, acatando as tendências mercantilistas sem analisar as aptidões e necessidades do espírito.O Projeto Espiritual é o mais importante dos projetos, o motivo principal da reencarnação, a oportunidade de crescimento espiritual. Por que estamos reencarnados? Para quê? Quais são os objetivos de uma reencarnação? Crescermos fortes e sadios? Atingirmos posições de destaque na sociedade? Só isso?Não. O objetivo maior é o crescimento espiritual. Desenvolvermos os projetos do espírito que estão abandonados há séculos. Crescermos em conhecimento e capacidade afetiva, vencendo as carências e defeitos do espírito. Por exemplo, sua indisciplina. Se você se disciplinar, você vence o diabete, do contrário, o diabete vence você.A disciplina nascida de um entendimento profundo sobre suas dificuldades espirituais dará início ao processo de cura do espírito, a verdadeira cura. Nesse instante, passamos a comentar a lição evangélica da obediência e resignação.
Resultados
Como já comentamos, os diabéticos tipo 1 são jovens muito inteligentes e sensíveis. Todos entendem e aceitam a proposta com muita naturalidade, ao contrário de seus acompanhantes, que geralmente não entendem.Do grupo inicial de dez pacientes, três não puderam assistir às exposições por mudanças nos seus horários de trabalho e estudo. Quatro jovens desse grupo solicitaram livros espíritas para se aprofundarem no assunto.A hemoglobina glicosilada, que foi escolhida por nós como o principaI método de avaliação da aderência ao tratamento, mostrou sensível melhora na maioria dos pacientes. Ficou igual em um paciente e piorou em um outro (veja o gráfico).O tempo de acompanhamento do grupo foi extremamente curto, entretanto, permitiu conclusões definitivas. Com a continuidade do trabalho, é possível fazermos uma avaliação mais segura e abrangente. As exposições não tiveram a intenção de “converter” os pacientes em espíritas, mas sim informá-los sobre a vida espiritual, dando-lhes condições de buscar um novo paradigma de vida.Somente através da educação o espírito consegue despertar para sua condição de espírito milenar com responsabilidades sobre seus atos passados, abandonando dogmas e velhos conceitos e entendendo que ele é o construtor de seu futuro. Desmistificando o nascimento e a morte como o início e o fim de tudo, desperta para a imortalidade da alma e entende que as dificuldades do corpo físico servem como um aprendizado para seu espírito, propiciadoras de crescimento e libertação.
Artigo publicado na edição 13 da Revista Cristã de Espiritismo.
Ao reproduzir o texto, favor citar o autor e a fonte.
Influência Oculta
Escrito por: José Antonio Ferreira da Silva.
Nessa minha vida de espírita eu escuto de tudo.
Escuto comentários que às vezes dá vontade de rir e outros que dão vontade de chorar.
Meu Deus, quanta ignorância a respeito da vida e das leis espirituais. Nesses comentários, o que eu realmente vejo são as pessoas fugindo de assumir a responsabilidade sobre suas vidas, de encarar a realidade e o pior, culpando os outros pelos seus desencontros e suas decepções.
Um dos bodes expiatórios mais populares são os espíritos. Coitados deles! São responsabilizados por tudo; da dor nas costas à queda de cabelo, é mole? Mas é verdade gente! Ninguém quer encarar a realidade de que são elas próprias que constroem o próprio destino.
Nas minhas viagens para realizar palestras e no meu programa de rádio eu costumo escutar coisas do tipo: “meu marido bebe por que tem um espírito que faz ele beber”; “meu marido não deixa a outra mulher por que ela botou um encosto nele” e ainda “um espírito entrou em mim e eu quebrei tudo lá em casa”. E, pasmem, na maioria das vezes elas são espíritas e justificam todas essas asneiras usando a questão 459 de O Livro dos Espíritos, quando Allan Kardec pergunta:
“Os espíritos influem sobre os nossos pensamentos e as nossas ações?” Respondem os espíritos: “Nesse sentido a sua influência é maior do que supondes, porque muito freqüentemente são eles que vos dirigem.”
Elas não estudam com profundidade o Espiritismo e nem refletem coisas básicas do tipo: como se processa essas influências? Que leis regem essas influências? E até onde vão essas influências?
Mas a espiritualidade não nos deixa dúvidas. Quem realmente estuda, aprende que as influências espirituais são regidas pela lei de sintonia e afinidade, que somos nós, com as nossas atitudes mentais e comportamentais que atraímos os espíritos evoluídos ou os atrasados para junto de nós, e que como tudo na vida, isso tem conseqüências e às quais não poderemos fugir. Pois como diz o espírito Joanna de Ângelis, no seu livro Plenitude: “Somente há obsessão e sofrimento, por que se elegem os comportamentos doentios em detrimentos daqueles outros positivos”. Não são eles que nos trazem os vícios e as paixões, mas somos nós que, com os nossos vícios e paixões, atraímos as companhias espirituais desequilibradas.
Temos livre-arbítrio e ninguém, seja espírito encarnado ou desencarnado, conseguirá nos influenciar a fazermos uma coisa a qual não queiramos.
Culpar os espíritos pelas nossas falhas é fugirmos de encarar a realidade e a necessidade de dirigirmos a nossa própria existência.O próprio Allan Kardec nos chamou atenção em O Livro dos Médiuns a “evitar atribuir à ação direta dos espíritos todas as nossas contrariedades, que, em geral, são conseqüências da nossa própria incúria ou imprevidência”. Você continuará sempre sendo o que você faça de você. A influência espiritual existe e existirá de acordo com o que você é, e não determinando o que você será. Portanto, não culpe os espíritos pela bebida, pela traição e pelos desequilíbrios que, na maioria das vezes, eles são meros coadjuvantes e você a estrela principal, pois é você quem escolhe os pensamentos, quem escolhe as atitudes e quem desencadeia os fatos.Reflita antes de culpar os espíritos, porque se você for investigar a origem e a causa das obsessões, as encontrará em você mesmo. É você quem abre a fresta e dá espaço a influência negativa ou quem eleva o pensamento e sintoniza com a espiritualidade maior agindo sempre da melhor maneira possível. É hora de mudarmos a postura e entendermos as verdades básicas da vida. Você está onde você se põe. Só quando assumirmos o compromisso de cuidarmos de nós mesmos é que conseguiremos viver a felicidade que tantos sonhamos. Felicidade que não é privilegio, nem dádiva. Felicidade é conquista de quem escolheu ser feliz.
Ao reproduzir o texto favor citar o autor e a fonte.
© 2007 Revista Cristã de Espiritismo
domingo, 4 de novembro de 2007
Jornadas Interplanetárias
Souza Rocha
O entendimento das leis divinas confere-nos a possibilidade de sentir que há uma harmonia plena em todo o Universo, jamais quebrada em toda a Eternidade. As leis supremas não poderiam ficar sujeitas a casuísmo, quais as humanas; a falhas e, nesse caso, a consertos ou remendos em decorrência dessas.
Nunca tive dúvidas quanto a asertiva de haver muitas moradas na casa do Pai, vida inteligente no Infinito.
Isso é básico, diria que é óbvio. Se é verdade que naves espaciais têm-nos visitado diria que é bem provável. Se essas visitas são assinaladas como OVNIS há quem afirme e quem duvide disso.
Sem idéia preconcebida, li algumas obras atribuídas a Ramatis. de Hercílio Maes soube que é uma criatura dócil e dedicada. Não faço, aliás, nenhum juízo apressado sobre ele.
Acontece, porém, que, ao ler "A vida no planeta Marte e os discos voadores", lá para as tantas me atrapalhei. Diz o texto que uma nave interplanetária, involuntariamente, por mero acidente de percurso, por lamentável descuido, quer dizer, POR ACASO, atingira um avião em pleno vôo, _ desintegrando-o instantaneamente. ora, dirão, acidentes acontecem. Seja como no caso do E T cujo corpo teria sido encontrado e até necropsiado nos EE UU.
Acredite nisso quem quiser. Na Terra, a conquista espacial apenas começou. Morrem astronautas. Previsível, arriscado que é.
Mas a questão em si mesma se complica no meu modo pessoal de ver, em decorrência da explicação dada. Em princípio, por se dizer que o acaso rompeu a ordenação dos fatos. Diz-se na obra que, principalmente por isso, a equipe extraterrena socorrera o aviador, ou seja, o Espírito da vítima. Natural que o fizesse. A rotura dos compromissos dele com a Terra, que não estava no roteiro de vida, na seqüência "cármica", no esquema evolutivo, causa espécie.
Pelo menos a mim, lá isso, causa, continua a explicação dizendo que, por isso, pelo aleatório de seu "destino" inesperado, implícita quebra de ordem nas esferas diretoras do Universo, teria sido conduzido a uma nova encarnação no planeta por isso responsável, em área mais aproximada possível de seu estágio evolutivo. Teria sofrido, no mínimo, um período de adaptação. Como teriam ficado seus compromissos com a Lei em relação à Terra? Dir-me-ão:
Espíritos reencarnam em outros mundos. Sim, eu sei. Mas consoante determinismo previsíveis. Nesse caso, seriam antes liberados dos compromissos para com a sociedade terráquea, queremos crer. E agora uma curiosidade, pelo menos: Por que não foi o Espírito devolvido à comunidade terrena mesmo, com o clássico pedido de desculpas da "alta diplomacia" interplanetária? Levando, quiçá, nas mãos, até mesmo um "passaporte" como prêmio de consolação? como teria ficado sua ficha, nesse caso, nos arquivos da Terra?
- "Desaparecido?" como entender essa "promoção" que, de alguma forma, fere a lei do mérito, compensatória? As relações interplanetárias deverão, nas próximas vezes, seguir caminhos bem mais lógicos...
Retirado de "Temas Espíritas em Debate" - Editora O Clarim - Matão, SP
A Criança
A criança é o dia de amanhã, solicitando-nos concurso fraternal.
Planta nascente - é a árvore do futuro, que produzirá, segundo o nosso auxílio à sementeira.
Livro em branco - exibirá, depois, aquilo que lhe gravarmos nas páginas agora.
Luz iniciante - brilhará no porvir, conforme o combustível que lhe ofertarmos ao coração.
Barco frágil - realizará a travessia do oceano encapelado da Terra, de acordo com as instalações de resistência com que lhe enriquecermos a edificação.
Na alma da criança reside a essência da paz ou da guerra, da felicidade ou do infortúnio para os dias que virão.
Conduzirmos, pois, o espírito infantil para a grande compreensão com Jesus é consagrarmos nossa vida à experiência mais sublime do mundo - o serviço da Humanidade na pessoa dos nossos semelhantes, a caminho da redenção para sempre.
sexta-feira, 2 de novembro de 2007
A Igreja em Casa
Do Culto cristão do lar
Nasce a fonte cristalina
De bênçãos da Paz Divina,
De dons da Divina Luz!...
Nele, aprendemos a amar
A dor, a luta, a alegria
E a iluminar cada dia
Na inspiração de Jesus.
Cultiva em teu doce abrigo
A sublime sementeira
Que te guarda a vida inteira
No amor, na consolação...
Sentirás, então, contigo,
Sobre a crença que te abrasa
O evangelho vivo em casa
E o mestre no coração.
JOÃO DE DEUS
Mensagem extraída do livro "Nosso Livro" psicografada por Francisco Cândido Xavier.
"Entre as paredes do templo familiar, preparamo-nos
Procedimentos
Escolhe-se um dia da semana e hora em que seja possível a presença de todos os familiares ou da maior parte deles, observando-se com rigor a sua constância e pontualidade, para facilitar a assistência espiritual.
A direção do Culto do Evangelho no Lar caberá a um dos cônjuges ou a pessoa que disponha de maiores conhecimentos doutrinários. Cabe
lembrar, no entanto, que por se tratar de um estudo em grupo não é
necessária a presença de pessoas com cultura doutrinária. Na pureza
dos ideais e na sinceridade das intenções, todos aprenderão juntos, auxiliando-se mutuamente.
Importante que os temas sejam discutidos com a participação de todos, na medida do possível, sem imposições, para evitar-se constrangimentos.
Deve-se buscar um ambiente amistoso, de respeito, pois, viver e falar com Jesus é uma felicidade que não se deve desprezar.
Antes do inicio da reunião, prepara-se o local, colocando-se em cima da mesa água pura, em uma garrafa, para ser beneficiada pelos Benfeitores Espirituais, em nome de Jesus.
Jesus no Lar
"Onde quer que se encontrem duas ou três pessoas em meu nome, eu com elas estarei"
Jesus. (Mt.18:20 )
O QUE É O CULTO DO EVANGELHO NO LAR?
Trata-se do estudo do Evangelho de Jesus em reunião familiar. O (culto)Estudo do Evangelho no Lar, realizado no ambiente doméstico é precioso empreendimento que traz diversos benefícios as pessoas que o praticam.
Permite ampla compreensão dos ensinamentos de Jesus e a prática destes, nos ambientes em que vivemos. Ampliando-se o conhecimento sobre o Evangelho, pode-se oferecê-lo com mais segurança a outras criaturas, colaborando-se para a implantação do Reino de Deus na Terra.
As pessoas, unidas por laços consangüíneos, compreenderão a necessidade da vivência harmoniosa e, dentro de suas possibilidades, buscarão, pouco a pouco, superar possíveis barreiras, desentendimentos e desajustes, que possam existir entre pais e filhos, cônjuges e irmãos.
Através do estudo da reencarnação, compreenderão que, aqueles com quem dividem o teto, são espíritos irmãos, cujas as tarefas individuais, muitas vezes, dependerão da convivência sadia no ambiente em que vieram a renascer.
Aqueles que, desde cedo, têm suas vidas orientadas pela conduta Cristã, evitam, com mais facilidade, que os embriões dos defeitos que estão latentes em seus espíritos apareçam, sanando, desta forma, o mal antes que ele cresça.
Se, porventura, tendências negativas aflorarem, apesar da orientação desde a infância, encontrarão seguros elementos morais para superá-las, porque os ensinamentos de Jesus tornam-se fortes alicerces para a sua superação.
Com o estudo do Evangelho de Jesus aprende-se a compreender e a conviver na família humana.
Assim, conscientes de que são espíritos devedores perante as Leis Universais, procuram conduzir-se dentro de atitudes exemplares, amando e perdoando, suportando e compreendendo os revezes da vida.
Quando o Culto do Evangelho no Lar é praticado fielmente à data e ao horário semanal estabelecidos, atrai-se para o convívio doméstico Espíritos Superiores, que orientam e amparam, estimulam e protegem a todos.
A presença de Espíritos iluminados no Lar afasta aqueles de índole inferior, que desejam a desunião e a discórdia. O ambiente torna-se posto avançado da Luz, onde almas dedicadas ao Bem estarão sempre presentes, quer encarnadas, quer desencarnadas.
As pessoas habituadas à oração, ao estudo e á vivência cristã tornam-se mais sensíveis e passíveis às inspirações dos Espíritos Mentores.
quinta-feira, 1 de novembro de 2007
Pense nisso
Na realidade as flores surgem no inverno, ainda que clandestinamente, e se manifetam na primavera.
A escassez hídrica, o frio, a baixa luminosidade, pertinentes ao inverno, castigam as plantas, levando-as a produzir metabolicamente as flores que desabrocharão na primavera.
As flores contém as sementes, e as sementes expressam uma tentativa de continuação do ciclo da vida das plantas diante das intempéries que atravessam no inverno.
O caos do inverno é responsável pelas flores da primavera....
A.J.Cury