quarta-feira, 14 de novembro de 2007

Não basta recear a violência.
É preciso algo fazer para erradicá-la.
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Indubitavelmente, as medidas de repressão, mantidas pelos dispositivos
legais do mundo, são recursos que a limitam, entretanto, nós todos, - os
espíritos encarnados e desencarnados, - com vínculos na Terra, podemos
colaborar na solução do problema.
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Compadeçamo-nos dos irmãos envolvidos nas sombras da delinqüência, a fim
de que se nos inclinem os sentimentos para a indulgência e para a
compreensão.
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Tanto quanto puderes, não participes de boatos ou de julgamentos
precipitados, em torno de situações e pessoas.
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Silencia ante quaisquer palavras agressivas que te forem dirigidas, onde
estejas, e segue adiante, buscando o endereço das próprias obrigações.
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Não eleves o tom de voz, entremostrando superioridade, à frente dos
outros.
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Não te entregues à manifestações de azedume e revolta, mesmo quando
sintas, por dentro da própria alma, o gosto amargo dessa ou daquela
desilusão.
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Respeita a carência alheia e não provoques os irmãos ignorantes ou
infelizes com a exibição das disponibilidades que os Desígnios Divinos te
confiaram para determinadas aplicações louváveis e justas.
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Ao invés de criticar, procura o lado melhor das criaturas e das
ocorrências, de modo a construíres o bem, onde estiveres.
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Auxilia para a elevação, abençoando sempre.
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Lembra-te: o morrão aceso é capaz de gerar incêndios calamitosos e, às
vezes, num gesto infeliz de nossa parte, pode suscitar nos outros as
piores reações de vandalismo e destruição.


Xavier, Francisco Cândido. Da obra: Atenção.
Ditado pelo Espírito Emmanuel.
16a edição. Araras, SP: IDE, 1997.

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